No domingo pela manhã (14), apoiadores do presidente Bolsonaro fazem carreatas em algumas cidades do país dizendo não ao “Lockdown”. Também pedem intervenção militar no STF e o impeachment de governadores. Sabotam um combate sério ao vírus. Formam aglomerações de centenas de pessoas no auge do contágio.

Em Porto Alegre buzinam irresponsavelmente na frente do hospital (Ernesto Dorneles) como se protestassem contra quem está doente, contra quem está morrendo.

E os aplausos aos profissionais da saúde? Como se sentem estes trabalhadores ao escutarem estas buzinas?

Estes manifestantes eedem Intervenção militar, mas esquecem que maioria do governo é das Forças Armadas? Que o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, é um general da ativa, assim como vários que compõe a cúpula do governo. Já são governo e são incompetentes, genocidas na forma como estão gerindo a pandemia.

Hoje em Porto Alegre um grupo de antifascistas foi às ruas dizer não a este delírio de morte. Na rua dos Andradas com a Rua General Portinho, se colocaram contra os bolsonaristas em frente ao Comando Militar do Sul. Nas faixas, “Bolsonaro Genocida”, “Vacina e Auxílio Emergencial já”.

Durante uma confusão entre antifascistas e bolsonaristas que passavam de carro, um homem com camisa da Polícia Civil deu um tiro para cima para dispersar.

É o pior momento da pandemia, é preciso muito cuidado, mas estas pessoas não podem seguirem apoiando livremente um projeto que ameaça a vida de todos nós.

É preciso nos colocarmos, contra os militares no poder, contra a política genocida de Bolsonaro. Contra o negacionismo de seus apoiadores.

Não vão falar sozinhos.

O fascismo, a milícia, a violência, o desdém pela vida alheia não vai vencer!