- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
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- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
- Greve dos professores - ato do CPERS (26-11-2019) Foto Alass Derivas
Registros de parte do ato do CPERS/Sindicato, sindicato dos professores estaduais do RS (26-11-2019)
Cheguei na Praça da Matriz às 15h15min, quando do caminhão de som anunciaram que uma comitiva do comando de greve seria recebida no Palácio Piratini. No portão ao lado do prédio, em seguida à fala, o Batalhão de Choque se enfileirou. Os professores seriam recebidos por quem? Quando a comitiva tentou entrar, outros servidores foram juntos. A segurança do Palácio os recebeu com gás de pimenta e não impediu a entrada de todos. A presidente do Cpers, Helenir Aguiar foi agredida por uma “cassetada” na cabeça e foi para o HPS. Antes, mais sete pessoas também buscaram atendimento devido à inalação do gás de pimenta. Foram incentivadas por falas no caminhão de som devido “o potencial do gás de queimar as vias áreas”. Momentos de tensão na porta de entrada do Palácio. Do microfone, os dirigentes do Cpers acusaram serem vítimas de ação de pessoas infiltradas, que supostamente teriam causado a confusão na entrada do Palácio Piratini. Denunciaram o governo de Eduardo Leite por receber os professores com o Batalhão de Choque. Com um pelotão postado em frente à portal principal, algumas pessoas iam tirar fotos com placas em defesa da educação pública, estudantes fizeram poses de luta, algumas pessoas mais provocativas, outras tirando selfie.
Chega o Tenente Coronel Luciano, que, em seguida, dá sacada do Palácio, com mais dois oficiais da Brigada, passa a observar os movimentos dos manifestantes. Incentivam, com gestos de aprovação, os sócios do Cpers que insistem para que o pessoal disperse. É mesma determinação do caminhão de som, que pede primeiro para que recuem para a Praça da Matriz. Ao lado do Batalhão, Daniel Araújo, que não informa seu cargo no uniforme, negocia com os professores, após cochichos com o Major Trajano, quem comandava as tropas do Batalhão de Choque nos protestos de 2013.
Diz que se recuarem até a Praça, ele mesmo entra no Palácio e pede para que recebam o documento do comando de greve. Do microfone, o comando de greve decide encerrar o ato, incentivando as comitivas a buscarem seus ônibus, pedindo para a mobilização seguir nos municípios. A greve continua. A caminhada prevista para a tarde não aconteceu. Pergunto ao repórter da RBS, que recém havia entrevistado os professores após a conversa com Daniel, se havia ainda alguém dentro do Palácio, se o documento tinha sido entregue. Ele não soube me responder, mas disse que estava esperando para escutar alguém do governo sobre a situação.
Informação dispersa entre vários sócios do Cpers que perguntei. Alguns lamentando a dispersão. A greve segue, com o apoio de outros servidores estaduais, como os Auditores Fiscais Agropecuários, que anunciaram a paralisação da fiscalização do leite, o que pode comprometer a disponibilidade do produto no estado. Saí às 16h30min, seguido o fluxo de dezenas de professoras e professores que iam para os seus ônibus. A greve segue.
Todo apoio à greve dos professores e dos servidores públicos.
Salve a educação pública!